Libélula
Oxygastra curtisii
(Dale, 1834)
Insecta – Odonata (anexos II e IV da Diretiva Habitats)
Distribuição
Norte de África (Marrocos), oeste da Europa, desde Portugal à Holanda, estendendo-se a sul até ao oeste da Itália. Em Espanha é uma espécie localizada, mas relativamente comum. Em Portugal está bem distribuída, sendo a mais comum das três libélulas protegidas, apesar de não existirem registos no vale do Tejo e no Alentejo interior.
Habitat
Ocorre em rios e ribeiros com pouca corrente, com fundos lamacentos, situados na orla de florestas. Prefere as seções ensolaradas em zonas com vegetação ribeirinha bem conservadas.
Biologia
Os machos são muito territoriais e patrulham as margens desde manhã cedo, podendo ser abundantes nas horas de maior calor. As fêmeas fazem as posturas em zonas sombrias com abundância de raízes. O acasalamento pode ser feito no rio, mas o par formado voa para longe e pousa habitualmente nos topos das árvores. As larvas encontram-se junto a raízes profundas de árvores ripícolas (preferencialmente amieiros). O período de voo começa em abril, no sul, e prolonga-se até agosto.
Estatuto de conservação
Classificada pela IUCN como Quase Ameaçada (NT) a nível global e europeu, enquanto que para a região mediterrânica tem um estatuto de Pouco Preocupante (LC) e, em Espanha, está avaliada como em Perigo (EN).