Libélula

Macromia splendens

(Pictet, 1843)

Insecta – Odonata (anexos II e IV da Diretiva Habitats)

Distribuição
Exclusiva da Península Ibérica e do sul de França, com populações muito localizadas. Em Portugal encontra-se bem distribuída de norte a sul, estando presente sobretudo nos grandes rios do centro e norte do país.

Habitat
Ocorre em zonas com influência mediterrânica, evitando as regiões frias. Vive em rios com alguma largura e profundidade e prefere as zonas de remanso naturais ou criadas por pequenos açudes sempre que possuam vegetação nas margens. Ocupa ainda albufeiras de pequena dimensão.

Biologia
Os machos patrulham continuamente o leito do rio durante a manhã. Depois do meio-dia, afastam-se para se alimentar, dirigindo-se para as estradas ou para o interior das florestas próximas (principalmente bosques de carvalhos). Aparentemente, as fêmeas só vão ao rio para realizar a postura, que é feita num curto período de tempo, desaparecendo depois. O acasalamento foi raramente observado, embora se possam observar com frequência as fêmeas em postura. As larvas estão enterradas na lama, geralmente perto da margem e a pouca profundidade, nas zonas com raízes de árvores ou arbustos ribeirinhos.

Estatuto de conservação
Classificada pela IUCN como Vulnerável (VU) na Europa e na região mediterrânica e em Perigo Crítico (CR) em Espanha. 

Projeto Lista Vermelha de Invertebrados
FCiências.ID – Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências
Campo Grande, edifício C1, 3.º piso, 1749-016 Lisboa, Portugal
Email: lv.invertebrados@gmail.com

Print