Como colaborar

Os cidadãos interessados em participar no projeto com as suas observações pessoais, por favor, não hesitem em contactar a equipa através do email lv.invertebrados@gmail.com. A autoria dos registos será mantida em todas as plataformas e publicações, sendo o nome dos autores incluído na equipa de colaboradores, assim como no Livro Vermelho de Invertebrados de Portugal Continental, a editar no final do projeto.

Invertebrados da Lista Vermelha procuram-se!

CAMPANHA DE CIÊNCIA CIDADÃ

Os invertebrados são milhares. As espécies alvo deste projeto são centenas. Por onde começar a conhecer melhor esta diversidade, a distribuição das espécies e saber quais estão ameaçadas?

Centraremos a nossa atenção num grupo restrito de espécies alvo e apelamos a todos os interessados que contribuam ativamente nesta árdua tarefa.

Assim, desafiamos o público a conhecer melhor 16 espécies, uma por cada grupo taxonómico, e que são relativamente fáceis de identificar. Deverão partir à sua descoberta, registar com fotografia o momento, e publicar as observações na página do projeto na plataforma www.biodiversity4all.org: Invertebrados da Lista Vermelha procuram-se!

Como identificar, onde procurar e quando?

SANGUESSUGAS

Hirudo medicinalis

Época de observação: Inverno (durante o período de alagamento de charcos temporários ou charcas de águas transparentes) e Verão (pegos de rios).
Área de distribuição potencial: Desconhecida. Observações pontuais em charcos do Sudoeste Alentejano.
Tamanho: até 20 cm.
Habitat: Pequenas massas de água não corrente. Charcos temporários ou de charcas (bebedouros de gado), zonas húmidas e pauis de águas transparentes. Pegos de rios que são visitados por mamíferos.
Identificação: Espécie cilíndrica, achatada dorso-ventralmente e corpo dividido em segmentos (ou anéis). A parte dorsal é esverdeada escura ou preta e tem duas listas paralelas longitudinais laranja, mais perto da linha longitudinal central do corpo. Externamente a estas listas, tem fiadas de retículo laranja com pintas pretas. Tem duas ventosas, posterior e anterior, nas extremidades do corpo. A ventosa anterior circunda a abertura bucal onde se localizam os dentes para incisão e a ventosa posterior serve para se fixar ao hospedeiro. Tem 5 pares de olhos (pouco percetíveis) na parte anterior. Dentro de água têm um movimento ondulado quando nadam.
Ecologia: Habita massas de águas limpas e transparentes e a perda de habitats aquáticos e poluição das águas são considerados os principais fatores responsáveis pelo seu declínio atual na Europa. No passado, a captura de indivíduos na natureza para fins medicinais foi responsável pela diminuição de populações. Hirudo medicinalis tem características anfíbias, mas reside exclusivamente dentro de água. Alimenta-se do sangue de hospedeiros, preferencialmente mamíferos, podendo recorrer a outros animais. Talvez devido a esta especialização alimentar, H. medicinalis tem a capacidade de persistir em populações com reduzido número de indivíduos. Reproduz-se geralmente nos meses mais quentes e mantém-se fértil durante vários anos. A fertilização é interna e os ovos são depositados dentro de um “saco”, que é colocado em solo húmido logo acima da linha de água. Após 14 dias dá-se a eclosão de sanguessugas, com a forma de adultos em miniatura, que começam por se alimentar do sangue de anfíbios. Os adultos alimentam-se somente uma vez a cada 6 meses.
Espécies semelhantes: Hirudo verbana e Hirudo toctina. As espécies de Hirudo são esverdeadas com padrões laranja. Na H. medicinalis existem 2 listas longitudinais laranja, na verbana há um reticulado laranja e na toctina há circulos laranja à volta de pintas pretas. Ventralmente, a H. medicinalis tem pintas pretas sobre um fundo claro, enquanto que em verbana e toctina as pintas estão ausentes.

CARACÓIS E LESMAS

Geomalacus maculosus

Lesma
Época de observação: Melhor observada durante a estação húmida, no período crepuscular.
Área de distribuição potencial: Região norte de Portugal, com limite sul na Serra da Estrela e no rio Mondego.
Tamanho: Normalmente entre 70-80 mm, podendo atingir os 120 mm.
Habitat: Pode ser encontrada em florestas, tipicamente sobre troncos de quercíneas, castanheiros e pinheiros, ou em afloramentos rochosos e muros de pedra em ambientes periurbanos (igrejas, cemitérios, etc.).
Identificação: Indivíduos encontrados na floresta são tipicamente castanhos com manchas amarelas, enquanto indivíduos encontrados em habitats abertos são cinzentos/pretos com manchas brancas.
Ecologia: Animal com hábitos crepusculares e noturnos, escondendo-se em fissuras das árvores ou rochas durante o dia. Indivíduos jovens podem estar ativos durante manhãs chuvosas. Apresenta a peculiaridade de se enrolar sobre si própria enquanto se alimenta, normalmente de líquenes e musgos, característica que a distingue das suas congéneres.
Espécies semelhantes: Não é passível de ser facilmente confundida com outras espécies.

Monacha cartusiana

Caracol
Época de observação: Mais comum durante a primavera.
Área de distribuição potencial: Regiões Centro e Norte de Portugal.
Tamanho: 9-17 mm
Habitat: Locais húmidos, nas margens de rios, ribeiras e valas nos campos, entre os canaviais e na erva. Em locais menos húmidos, nas bermas de caminhos, sebes, taludes e junto aos muros.
Identificação: Concha com duas variedades de coloração: branco opalino e córneo levemente acastanhado. Concha dextrogira, globosa e algo deprimida. Espiral formada por 5-6 voltas, terminando numa abertura proeminente, com margens avermelhadas e faixa branca contrastante.
Ecologia: Normalmente encontrado nos caules de ervas secas ou outras plantas.
Espécies semelhantes: Não é passível de ser facilmente confundida com outras espécies.

MEXILHÕES-DO-RIO

Unio tumidiformis

Época de observação: Espécie sedentária mais facilmente observável quando o nível do rio é baixo.
Área de distribuição potencial: Bacias do Sado, Guadiana e Mira
Tamanho: 40 a 60 mm
Habitat: Rios, ribeiros e linhas de água permanentes, ou com pegos permanentes no verão.
Identificação: Concha com coloração variável, desde amarelo esverdeado a castanho escuro, com presença, às vezes, de estrias radiais amarelas, verde ou avermelhadas. O vértice das valvas (umbo) é conspícuo e arredondado, formado por pregas bem marcadas em forma de “w”, que vão desaparecendo com a erosão.
Ecologia: São animais sedentários e filtradores, que vivem enterrados no substrato. As larvas parasitam peixes do género Squalius, fixando-se às suas brânquias até atingirem o estado de juvenil, altura em que se libertam do hospedeiro. A sua longevidade é de 6-7 anos.
Espécies semelhantes: A forma oval da concha diferencia-se das congéneres, para além de apresentar a parte anterior da concha muito curta e arredondada, e a parte posterior larga e alta. Pode, no entanto, confundir-se facilmente com Unio delphinus e por vezes com Potomida littoralis.

Margaritifera margaritifera

Época de observação: Espécie sedentária mais facilmente observável quando o nível do rio é baixo.
Área de distribuição potencial: Rios a norte da bacia do Douro, inclusive.
Tamanho: 60 a 130 mm
Habitat: Rios de águas correntes, frescas e límpidas
Identificação: Concha robusta e alongada. Coloração escura, quase negra nos adultos, acastanhada ou avermelhada nos jovens, frequentemente com perióstraco erodido deixando visível o tom esbranquiçado ou nacarado das camadas interiores. Umbo das valvas na parte anterior pouco saliente.
Ecologia: São animais sedentários e filtradores que vivem semi-enterrados no substrato. As larvas parasitam peixes da família Salmonidae (Salmo salar e Salmo trutta fario), fixando-se às suas brânquias até atingirem o estado de juvenil, altura em que se libertam do hospedeiro. Apresentam grande longevidade, podendo no nosso país atingir os 60 anos.
Espécies semelhantes: Não é passível de ser facilmente confundida com outras espécies.

CRUSTÁCEOS DE ÁGUA DOCE

Triops baeticus

Triops
Época de observação: Outono e Inverno.
Área de distribuição potencial: Alentejo e margem norte do Rio Tejo.
Tamanho: Até 7 cm.
Habitat: Charcos temporários.
Identificação: Dorsalmente apresenta uma carapaça sobre o cefalotórax em forma de ferradura. Tem 2 olhos compostos em forma de rim e um ocelo central e 2 pares de antenas longas. O abdómen é segmentado (em anéis) e termina numa furca com 3 espinhos visíveis e 2 ramos (cercópodes) muito longos e que podem estar partidos. Ventralmente observam-se numerosas patas no tórax.
Ecologia: Habita charcos temporários pouco profundos, com águas transparentes ou turvas, mas preferencialmente sem algas filamentosas. Produz ovos resistentes que ficam no sedimento durante o período de seca. Quando o charco alaga com as primeiras chuvas, saem dos ovos sob a forma de nauplius que após crescimento rápido podem atingir a forma do adulto em 48h, que é preferencialmente carnívoro. As fêmeas carregam sacos de ovos de cor vermelha e enquanto existir água no charco e alimento disponível podem reproduzir-se e crescer. Os ovos aparentam requerer um período de seca total para eclodir nas seguintes épocas de alagamento. Apesar de serem carnívoros e vorazes, não conseguem coexistir com peixes e têm dificuldade em coexistir com o lagostim-da-Luisiana. As larvas são facilmente vítimas de predação por insetos aquáticos e lagostim.
Espécies semelhantes: Triops baeticus é muito morfologicamente semelhante a Triops vicentinus, que habita no Algarve.

ARANHAS

Macrothele calpeiana

Aranha
Época de observação: Fêmeas durante todo o ano, machos adultos desde o final do inverno até à primavera.
Área de distribuição potencial: Algarve
Tamanho: Machos entre 2,0 a 2,6 cm e fêmeas entre 2,8 a 3,4 cm.
Habitat: Florestas mediterrânicas dominadas por Quercus suber, mas também pode ocorrer noutros habitats, incluindo habitats antrópicos como plantações de pinheiros e de oliveiras.
Identificação: Macrothele calpeiana é uma espécie distinta de tarântula (Mygalomorphae) pertencente á família Macrothelidae. É fácil de identificar pois é a única espécie da sua família que ocorre na Peninsula Ibérica.
Possui as seguintes características físicas: grande tamanho, sendo das maiores aranhas em Portugal; fieiras posteriores muito longas; totalmente preta ou muito escura; encontrada perto do solo, em teias espessas em lençol; quelíceras paralelas entre si (Mygalomorphae) em vez de estarem opostas entre si (Araneomorphae).
Ecologia: Esta espécie constrói pequenas tocas, cavando-as ou aproveitando buracos já existentes no solo ou na base dos troncos em zonas arborizadas e de montado ou muitas vezes em taludes de estradas ou caminhos. É predominantemente noturna, mas mantem-se ativa também durante o dia. Embora consiga maior parte do alimento esperando por presas que passem perto da sua toca, às vezes sai e caça ativamente. Constrói uma teia em formato de lençol.
Espécies semelhantes: Não se confunde com outras espécies.

INSETOS

Apteromantis aptera

Louva-a-deus-dos-olhos-pontiagudos
Época de observação: março a outubro.
Área de distribuição potencial: sotavento algarvio e Alentejo interior.
Tamanho: 27-28 mm macho; 28-36 mm fêmea.
Habitat: zonas com grande exposição solar e quentes, com predomínio de vegetação herbácea: prados, pastagens, baldios, espaços ruderais, matos baixos, sub-coberto de montados e olivais tradicionais.
Identificação: podem ter coloração verde, castanho claro ou tons acinzentados. Não têm asas (ápteros) em ambos os sexos e em todos os estádios da vida (ninfa e adulto). Caracteriza-se pela cabeça triangular com os olhos muito alongados, terminando no estremo superior numa estrutura pontiaguda, uma espécie de pico, muito fácil de reconhecer.
Ecologia: este louva-a-deus não voa, podendo, no entanto, deslocar-se rapidamente na vegetação ou no solo. Vive escondido nas plantas herbáceas, tanto em ninfa como adulto, à caça de outros insetos. 
Espécies semelhantes: apenas pode ser confundido com as ninfas das espécies do género Ameles (quando ainda não têm as asas formadas).

Benibotarus alternatus

Escaravelho
Época de observação: março a junho.
Área de distribuição potencial: todo o continente.
Tamanho: 10-11 mm.
Habitat: zonas limítrofes e clareiras de bosques de coníferas.
Identificação: cabeça e tórax negros, élitros vermelhos com aspeto reticulado.
Ecologia: pensa-se que as larvas estão associadas a coníferas. Os adultos encontram-se normalmente sobre flores.
Espécies semelhantes: A mais semelhante é a outra espécie da mesma família (Lycidae), Lygistopterus sanguineus, cujos registos que surgirem serão igualmente interessantes. Os escaravelhos elaterídeos do género Ampedus são superficialmente semelhantes, mas têm os élitros quase lisos.

Nemoptera bipennis

Neuróptero-das-duas-penas
Época de observação: maio até aos primeiros dias de agosto.
Área de distribuição potencial: litoral sul (até à área metropolitana de Lisboa), centro e norte interior (Castelo Branco e Guarda).
Envergadura: 30 mm (asas anteriores); 50 mm (considerando as asas posteriores).
Habitat: zonas de vegetação baixa, como dunas, matos mediterrânicos e sub-coberto de montados, com preferência por solos calcários.
Identificação: asas com forte venação reticulada, em que as asas posteriores estão transformadas em duas longas e estreitas “caudas”, o que torna esta espécie inconfundível.
Ecologia: os ovos são depositados na base dos caules de várias plantas herbáceas. As larvas são totalmente distintas do adulto, têm um pescoço muito longo, com uma cabeça pequena e pinças fortes. Vivem no solo e são predadores de vários invertebrados. A fase larvar pode durar dois anos, formando-se depois um casulo no interior do qual se encontra a pupa. Os adultos são também predadores e têm um curto período de voo de poucas semanas. Podem ser vistos nas horas de maior calor com num voo lento e gracioso ou também pousados mais no final da tarde.
Espécies semelhantes: nenhuma.

Oxygastra curtisii

Libélula-esmeralda
Época de observação: abril a junho.
Área de distribuição potencial: todo o continente, junto a cursos de água.
Tamanho: 33 – 36 mm
Habitat: rios e ribeiras com águas correntes, onde existam galerias ripícolas bem conservadas
Identificação: é inconfundível pelos olhos e corpo verde-escuro metalizado com pequenas marcas amarelas no abdómen. Em voo parece uma libélula muito escura, destacando-se os olhos verdes claros e brilhantes.
Ecologia: A postura é realizada junto às margens, preferencialmente em zonas com árvores ribeirinhas de grande porte, com sistemas radiculares bem desenvolvidos.
Espécies semelhantes: nenhuma.

Proserpinus proserpina

Borboleta noturna
Época de observação: março a maio (adultos); maio a setembro (lagartas).
Área de distribuição potencial: todo o continente.
Tamanho: 36 – 60 mm (adultos).
Habitat: não é possível definir um biótopo preferencial para os adultos; as lagartas encontram-se em habitats húmidos, junto a cursos de água onde haja abundância das suas plantas hospedeiras, especialmente Epilobium hirsutum
Identificação: os adultos têm as asas anteriores triangulares, recortadas e padrões muito característicos, com uma extensa banda verde a cortar as asas. As asas posteriores têm cor laranja com uma banda exterior castanha. As lagartas variam muito de aspeto consoante o estádio de desenvolvimento. Nos primeiros instares, a lagarta tem uma coloração verde, mudando depois para castanho e com grandes ocelos muito típicos. Para conhecer os vários estádios larvares é especialmente útil consultar a página da espécie em Moths and Butterflies of Europe and North Africa.
Ecologia: é referida como uma espécie localizada, muitas vezes desaparecendo de uma localidade por vários anos. A lagarta no último instar deixa-se cair ao solo onde constrói um buraco para desenvolver a pupa. Tanto os machos como as fêmeas voam de noite, mas também podem ter atividade diurna. São atraídos pela luz artificial. 
Espécies semelhantes: consultando a diversidade de espécies desta família presentes em Portugal Continental em lusoborboletas ou naturdata é relativamente fácil chegar à identificação correta.

Sciobia lusitanica

Grilo-de-pala
Época de observação: abril a julho.
Área de distribuição potencial: todo o continente.
Tamanho: machos 15-22 mm; fêmeas 17-23 mm.
Habitat: ocorre em pastagens ou zonas arbustivas, em terrenos secos ou húmidos, sendo também encontrada em plantações com solo ocasionalmente lavrado.
Identificação: este é um grilo muito peculiar, dado que ambos os sexos apresentam cabeça com vértex prolongado. Os machos possuem uma inconfundível projeção cefálica membranosa, formando uma estrutura semelhante a uma “pala”, cuja função ainda é desconhecida. Além disso, os machos apresentam uma cor negra com asas curtas e amareladas. As fêmeas são acastanhadas com asas amareladas mais curtas que os machos.
Ecologia: esta espécie não voa, e durante o dia esconde-se em cavidades no solo ou debaixo de pedras.
Espécies semelhantes: nenhuma.

Solenosthedium bilunatum

Percevejo-das-duas-lúnulas
Época de observação: setembro a novembro.
Área de distribuição potencial: centro e sul.
Tamanho: 12-16 mm.
Habitat: matos mediterrânicos.
Identificação: castanho claro ou avermelhado com pequenas manchas escuras dispersas e duas manchas ovais amarelo-pálido na parte posterior do escutelo.
Ecologia: alimenta-se, entre outras plantas, de medronheiro (Arbutus unedo), aroeira (Pistacia lentiscus) e pimenteira-americana (Schinus molle).
Espécies semelhantes: as espécies do mesmo género são superficialmente semelhantes, mas as duas grandes manchas claras do escutelo permitem uma distinção fácil.

Tethina lusitanica

Mosca-das-dunas-lusitânica
Época de observação: Primavera e Outono.
Área de distribuição potencial: ao longo de toda a costa, em praias arenosas, na faixa correspondente às dunas primárias.
Tamanho: 2,3 mm.
Habitat: dunas primárias, por norma junto à vegetação.
Identificação: apesar da sua pequena dimensão, é uma mosca muito característica por passar a maioria do seu tempo na areia, sem voar, destacando-se a sua coloração clara e as asas leitosas com manchas negras. Os adultos não estão ativos nem nos dias mais frios de inverno, nem nos meses mais quentes de Verão.
Ecologia: há pouca informação sobre a espécie, como por exemplo em relação à alimentação dos adultos. É possível que as larvas se alimentem de microrganismos presentes na areia, mas não está comprovado.
Espécies semelhantes: nenhuma.

Vespa crabro

Vespa-europeia
Época de observação: abril a novembro.
Área de distribuição potencial: todo o continente.
Tamanho: 30 mm – 40 mm.
Habitat: bosques e florestas.
Identificação: tórax e cabeça vermelho ferrugem, abdómen predominantemente amarelo, em particular os últimos 4 segmentos, e patas castanhas.
Ecologia: é a maior vespa da Europa. São insetos predadores com uma estrutura social constituída por castas. Os ninhos são construídos por papel fabricado pelas obreiras que mastigam material vegetal e atingem grandes dimensões. Muitas das suas populações poderão estar ameaçadas pela semelhança com a vespa-asiática. Ao contrário desta espécie exótica, a vespa nativa não causa danos substanciais às colmeias.
Espécies semelhantes: vespa-asiática (Vespa velutina). Já há vários recursos na internet que mostram as diferenças entre as duas espécies, tanto para distinguir os adultos como também os ninhos.

Projeto Lista Vermelha de Invertebrados
FCiências.ID – Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências
Campo Grande, edifício C1, 3.º piso, 1749-016 Lisboa, Portugal
Email: lv.invertebrados@gmail.com

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